Três décadas que envelheço
e o riso de uma infância arde e chama
eis a palavra em seu arremesso
mar, flume, gotas dos ares na garganta;
Três décadas que envelheço
por entre os meus sonhos releio a sentença
e um breu pôs a ferro a manhã
verdade, ficção, ironia!!!
revivescendo as encostas, rochedos destruidos.
Três décadas a proseguir
epifânica estrada do anoitecer
entre margens nuas, urdidas
à flama e ao destino, sangue e delírio..
punhal daquele dez de agosto.
Três décadas vislumbro
irrevogável tigre que me cintila
do sol posto, ocaso no absoluto
antigo espelho dos anversos
máscara a mastigar a face.
[Tullio
Stefano]
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